segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Mais umas letras...

Dizem estar fora da moda falar de amor, 
escrever amor
viver de amor

que já está repetitivo
"mais amor por favor"

tudo bem,
comigo tudo bem,
eu mesmo,
nunca fui ligado a estas coisas de moda,
então...
foda-se...

insisto em ser cafona,
insisto em ser o amor
mesmo quando o ódio se apossa do meu ser...

não exitarei 
não sentirei saudades dos não vividos...
prefiro seguir sendo...
dizendo...
inventando...

fazendo...

amor...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014



Pois é
Eu ia

Pois é
Um dia

Pois(eu)ia

Até podia
Por(um)dia

Poesia
Ser

Fria
Fria

Feito 
Anestesia




quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Exercitando o samba de partido alto
Composição em construção

DITADO DE VÓ


Tanto fez tanto faz.
Tanto fez tanto faz.

Ditado popular.
Provérbio. 
Crendice.
Saber dos mais velhos.


Quem quiser
Pague pra ver!
Eu mesmo
Não tenho que ver para crer.

Deixe um chinelo virado.
Uma vassoura atrás da porta.
Banana a noite faz mal.
O que sempre foi reto não entorta.

Água não tem cabelo.
Quem mistura com porco.
Farelo come.
Peixe morre  pela boca.
Tempero de comida é fome.

Já dizia minha vó.

Que de nada na vida
é preciso ter medo.
Ao mesmo tempo. por tudo.
Devo manter o respeito.

Ela também me dizia.
Eu sempre de orelha em pé.
Diga-me com que tú andas?
Que eu lhe direi quem és. 2x
Que eu lhe direi que és.





sexta-feira, 14 de novembro de 2014

quinta-feira, 13 de novembro de 2014


POEMINHA BESTA

Fazer poema.
É fazer amor.

Seja lá como 
         ou com quem for.

Em boca de poeta 
     sobram os adjetivos.
Nem me fale 
      dos apelidos.

Aprendiz de ajudante.
Presepa mais que adianta.

Poeta,
Não só-mente, fingidor.
Vivente amador.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014


FOICE

FUNDA FISSURA FEZ A FACA 

FEITO FATO FOI-SE FERNANDO 

FATALIDADE?

FIASCO

FEITOR FAMIGERADO

FACÍNORA FADADO

FUNDO FOSSO


FÚNEBRE FIM!



DECIMAIs


1 Grama

2 Conhaques

3 Corpos

4 Posições

5 Sentidos

6 Nove

7 Gozos

8 Ligações

9 Meses

10 Espero


quinta-feira, 30 de outubro de 2014

terça-feira, 28 de outubro de 2014



Diálogos na Cidade Alta


- Já te disse, tá lascado, não recebe isso mais nunca cabeça, esse negócio de droga, bingo, rifa, cachaça e aposta, nada de fiado, só a vista.

- vai que o cara faz a onda, se embreaga todo, fica fácil de esquecer, né não é? 

- e coisa de jogo de azar então?! ele diz "num ganhei porra nenhuma nessa zorra, pago nada".







LÓGICA



LÓGICA
LÓGICO

NA VIDA

NÃO CONFUNDA
NÃO CONFUNDO

NO CASO
TERRA

1/100 = FAVELA
100/1 = LATIFÚNDIO












ATENÇÃO

VERBO

VERSO

AÇÃO


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Lançamento do livro segundo: Estirpe: Pequenos Contos e "Alguma Poesia"

Boa tarde seres amados,

é com muita alegria que venho convidá-los e pedir que ajudem na divulgação aos amigos de Sampa, 
para o lançamento do nosso Livro Segundo:


o livro será lançado tem ilustrações do parceiro Bruno Prata (MG) e está sendo contruído em parceria com o selo editorial Poesia Maloqueirista (SP), em um projeto contemplado pela VAI, da prefeitura de São Paulo, que contemplou a publicação dos livros de  21 autores,

em anexo segue o cartaz e programação do Encontro de Literatura Divergente, onde acontecerá o primeiro lançamento, junto a outros amigos poetas e abaixo algumas datas de lançamentos em saraus e eventos da paulicéia,

em breve  organizaremos um lançamento em Salvador e daí continua a Itinerância Poética

segue a agenda prevista:

Dia 28/09 - SESC Pinheiros - 14 hs - Encerramento do III Encontro de Literatura Divergente
Dia 07/10 - Sarau do Burro - 20h - A7MA Galeria - Rua Harmonia, 95 - Vila Madalena
Dia 08/10 - Sarau da Coperifa - 20h - Bar do Zé Batidão - Rua Bartolomeu dos Santos, 797 - Chácara Santana - Zona Sul
Dia 10/10 - SESC Campo Limpo
Dia 13/10 - Sarau do Binho - 20h - Espaço Clariô - Rua Santa Luzia, 96 - Vila Santa Luzia - Taboão da Serra  

Programação do III Encontro de Literatura Divergente








quarta-feira, 10 de setembro de 2014




NA VIDA NÃO HÁ POSSE

ASSIM COMO OS VERSOS

OS FILHOS

NÃO SÃO NOSSOS

VEM ATRAVÉS DA GENTE



sexta-feira, 29 de agosto de 2014



Ensaio de um Samba


"Pois esta vida não está sopa
 e eu pergunto:
Com que roupa? 
Com que roupa eu vou?
Pro samba que você me convidou?"

Digo que vou.
Vou com os trapos dos de rua.
Vestido com o fogo dos libertários.
Com a sede dos sem terra.
Com a enxada do trabalhador.

Digo que vou.
Vou com a fantasia das crianças.
Calçado feito palhaço sem picadeiro.
Com a rebeldia dos zapatistas.
Com a esperança ativa/viva de um sonhador.

Digo que vou.
Vou com a camisa do povo palestino.
Travestido com a revolta das mulheres.
Com a memória viva do povo negro.
Com a ira dos sem amor.

Há mais eu vou...

Vou nú...
Ou como um, meio ator.
Só não estarei na festa.
Caso precise, vestir a camisa do opressor.

Santo Antônio de Jesus, Bahia.




quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Salve amigos,

segue abaixo, outro link de uma entrevista que respondi a Revista Kay Pacha em 2013 sobre o processo de trabalho da Itinerância Poética, política, movimentos sociais, minha proposta de ida à Cuba e outras coisas da vida.

um sempre terno abraço e inté!

http://revistakaypacha.wordpress.com/2013/08/25/entrevista-guillherme-salgado-itinerancia-poetica/


terça-feira, 26 de agosto de 2014

CHEGA DE PLANOS __________________________

V
    O
         U
           
                INDO (RINDO) POR 
          
          E
       L    V     
    E          O
 R                 S     
                                 +
                           +MAIS+  
                                 +
                                               A
                                                  CI
                                                      DEN 
                                                             TA
                                                                 DOS...

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Salve salve pessoal,

segue abaixo um link com uma entrevista que respondi a revista argentina internacionalista Kay Pacha, sobre pandeiro e poesia...


O pandeiro: “ele foi se tornando parte do meu corpo”     - Kay Pacha

abraços com ternura e inté!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

GEOGRAFIA



JÁ 
SE
LIGOU
QUE 
DESENHO 
DA 
BAHIA 
É 
O
MAPA 
DO 
BRASIL
UM
TANTO 
SINGULAR.



E AGORA SP? (poema em manutenção)

O que fazer?

Quando na cidade do excesso,
                                          falta.
Será escassa a água nos Jardins,
Alphaville e Pinheiros? 

Pago pra ver.

Mas e agora SP?
O que fazer?
Transpor o Tietê?
Mas como?
Se não há mais o "verdadeiro"!
Comprar água do Rio de janeiro?

Furar  um  poço,
De um poço sem fundo?
Vai que passa um metrô?
Se acaso passe,
Que nos leve de volta pro sertão.
Pelo menos lá, 
        já existe a "solução".

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Verso do oco do mundo
imundo
onde as cores inalditas
maltitas
atravessam grossas paredes
sede
de exclusivas ideologias
utopias
caladas adoecem os corpos
tortos
cambaleam por emprego
desespero
pra viver enclausurado
mercado
regula vidas, éticas e sonhos
enfadonho
arco-íris lusco fusco 
tussu....
bebida, madrugadas, cigarro
pigarrros
caio de um sono profundo
oriundo
de um sonho que ardia,
- pesadelo?
- não.
mais um dia.



sexta-feira, 1 de agosto de 2014

No teatro, como na vida, precisamos acreditar 

no que estamos fazendo, ou seja, inventando, 

pois é no exercício de nossas potências

criativas, inventivas, é que nos fazemos gente

no mundo, seres de existência, seres que são

para si, com o outro. 


terça-feira, 29 de julho de 2014


Metaforizando a Vida e Assumindo o Gerúndio


Iniciando na continuidade...

A meta-fora, fora do óbvio, do suposto saber, da doutrina castradora, fora da necrofilia da estagnação, pelo movimento da vida, pela ânsia de viver, do exercício do poder fazer e contribuir com que os outros possam fazer, enfim, sejam.

Inicio este poemário compartilhando meu permanente exercício de ser mais com os outros, me livrando das amarras da auto subordinação a competição, ao medo e as vaidades. Me livrando da culpa e me assumido responsável, assassinando o medo para o renascimento do respeito, distraindo o julgamento para permitir a possibilidade do diálogo.
Junto a toda esta subjetividade que procuro objetivar em meus encontros com o mundo chamo-nos a atenção para o cuidado com as coisas materiais, de conjuntura, das realidades vividas no guetos, periferias urbanas, remotos rurais e demais espaços, onde a opressão é uma constante, tanto da sua condição originária na sociedade, como no exercício efetivo do Estado de Polícia e de Controle em detrimento do Estado de Direitos.
Ao adentrar aos territórios em que "atuo" enquanto educador popular, junto as equipes e principalmente aos agentes de saúde da família, gostaria de sentir os "cheiros e sabores" de uma boa nova, ou de encontros que "vibrassem" nossos corpos de alegria e não da tensão provocada por mais uma bala encontrada no peito de mais um jovem negro, assassinado brutalmente por já ter nascido suspeito, por sua raça, sua geografia, seu corpo, sua cultura.
Sendo assim, sigo desafiando-nos a viajar pelas metáforas da vida, sem nos perder por possíveis eufemismos ou meras idealizações de um outro mundo possível, sem a consciência de que nossa situação enquanto humanidade, dentro de um ecossistema bem maior, nunca esteve tão crítica.


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Bibliotecas

As bibliotecas
Sempre me fascinaram,
Por vezes me assustavam.

Ao adentrá-las 
Aquele, sempre, imponente pé direito,
Como um templo,
Me deixava pequeno.

Infinitas estantes,
Com livros que não acabava mais.
Física quântica, geografias, 
Matemática da vida e "vans" filosofias. 

Me perguntava em pensamento:
Precisarei saber de tudo 
                      que aqui está?
O mundo se encontra 
                       neste castelo?

Daí me via mudo.
Com um livro de anatomia nas mãos.
Podia não saber de todo o mundo.
Mas saberia de meu próprio corpo.

Gosto daquele silêncio fúnebre.
Onde a morte da fala,
deixa uma voz pulsando 
                   em nossas consciências.

Viagens oníricas acontecem 
                  neste espaço de tempo.
Como se a visão , feito espelho,
                   invertesse nosso olhar.

Como um simples atlas nos faz maior.
As fronteiras do impossível se rompem.
E logo estou onde minha cabeça está.
Com a imensidão do poder ser.
Acabei me vendo no todo.
Notava então que o universo 
         também se encontrara em mim.

      

quinta-feira, 24 de julho de 2014

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Lógica



100 
-----       =   Latifúndio
  1


  1
-----       =   Favela
100

terça-feira, 1 de julho de 2014

Com (s) Ciências


Tenho sentido falta 
das transgressões
ensandecidas,
das transcendências.

Os "poetas" modernos,
os vejo, como os sinos,
dobrarem às "tradicionais" 
convenções cate-drás-ticas européias,
epopéias.

Sinto vontade das
contra-venções
dos poetas divergentes,
indissociáveis  de seus textos
com - plexos
que mais parecem raízes aéreas
com - outros
onde não se vê no todo
com - ciente
sabido de suas ciências,
de saberes,
plenamente,
saboreados,
entende?


São Paulo, maio de 2013

sábado, 7 de junho de 2014

Palavreado

Pensar...
Tem sido uma de nossas maiores mentiras
Desde que desaprendemos a sentir e passamos a...
Pensar...
Temos seguido assim,
nem lá,
nem cá,
todo tempo,
ao mesmo tempo
em todo lugar
Sendo assim
Palavra já não tem tanto peso
É coisa leve feito pena,
E feito pena voa fácil 
sem saber onde vai parar...

Palavra Vai...
Palavra Vem...

Seguindo sem lugar...
Vive vagando...
Espera, espera, espera...
De tanto esperar se des-espera...
E ante ao surto lembra...
Vale a pena sonhar...
Será?

Fortaleza, 13 de abril de 2014.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Prelúdio ao Manifesto do 
"Fim" da Infância


Não deixarei que a razão embriague minha capacidade de sonhar.

Nem que a potência da inocência ofusque minha crítica diante das injustiças de meu tempo.

Lembrarei sempre da importância do tempo presente e que a vida, ávida, se resume ao agora e, no máximo, aos próximos dez segundos, sendo todo o resto fantasia. 

Que as fantasias precisam, por vezes, ser inúteis, pois nas inutilidades da vida, muitas vezes, forjamos algumas essências, quase sempre, bem cheirosas.

Que os sentidos das coisas são sentidos pelos nossos próprios sentidos, claro, se não tiverem ofuscados pela falta de sentidos das coisas que temos feito ao longo dos nossos dias.


Leste de Minas Gerais, maio, um pouco frio, de 2014.


domingo, 18 de maio de 2014

CUMPLE AÑOS

Em tempos de crise econômica, ética e estética da humanidade, lembremos:
13 de Agosto de 1926.
Dia em que nasce um "louco de juízo".
Querido por alguns.
Odiado pelo mundo, ou seja, pelo império.
Projeto de "novo homem".
Por acreditar no impossível, possível se fez.
Auto-confiante, determinado.
Aliados combativos, "cativo de ninguém"
No alto de seus 86, proclamo com ternura:
"Vas Bien Fidel".

ODE (io) a Normalidade


A-normal.
O que não é normal.
O que está sendo.
O que transcende.
Subverte.
Não se repete.
Fode as normas.
Foge as regras/cordas.
Causa.
Pausa.
A vida onde deseja.
Boceja.
E mesmo atacado.
Verdadeiramente.
Goza.
Seja!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Não tendo o que escrever,


transcrevo,
discrevo,
invento,
copio,
plagio,
edito,
cito,
leio,
pio,
trio,
pixo,
creio,
grafito,
ponteio,
titubeio,
trapaceio,
despenteio.


o importante é não deixar de falar.




Sinto-me
Me-aproximo
Trans-formo-me
Re-torno
Re-tomo
Ao centro
Simples
Ao e-terno
Tudo cabe
Na verdade 
"Tudo", quase
Crase
Ponto

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Compartilho aqui uma referência minha de poeta e poesia latino-americana, gratidão pelo seu ser e estar no mundo velho Belchi... a subversão enquanto ética de vida...

Como o Diabo Gosta

Não quero regra nem nada
Tudo tá como o diabo gosta, tá,
Já tenho este peso, que me fere as costas,
e não vou, eu mesmo, atar minha mão.

O que transforma o velho no novo
bendito fruto do povo será.
E a única forma que pode ser norma
é nenhuma regra ter;
é nunca fazer nada que o mestre mandar.
Sempre desobedecer.
Nunca reverenciar.

Belchior

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Auto-fagia


Quanto tempo vale o tempo?
Quanto tempo leva a história?

A história é uma senhora lenta.
Por vezes perversa.
Nos engole.
Sem ao menos a gente perceber.
Estamos dentro dela.

Quanto tempo vale o tempo?
Quanto tempo leva a história?



Fortaleza, abril de 2014.




segunda-feira, 7 de abril de 2014

ESTIGMA


A mais insensata abstração,
                            em matéria se transforma.

A mais absurda evidência,
                             metáfora se faz.

Eis o estigma de um sonhador vivente.

Que pela ontológica dificuldade de por os pés no chão.

Vive a voar. (Voa pra Viver)

(Voa,) Inventa, mas não mente.

Poetas.

Loucos para uns.

Vândalos para outros.

Algumas vezes sarcástico, lascivo, irônico.

Muitas vezes confundido, exaltado, agredido.

Mas também.

Quem mandou ser poeta.





quarta-feira, 2 de abril de 2014

Avenidas ao Sul


Seis da manhã.
Sábado quente.
Borges de Medeiros vazia:
               de cidadãos comuns.

Avenida cheia:
               condenados das ruas;
               putas exaustas;
               corpos cambaleantes;
               remanescentes da noite.

Mercado Público Fechado.
Não há café passado.
Imponente, segue o Guaíba.
Ilha das Flores em pleno outono.

Extasiado, confirmo.
Existe pobreza ao sul do país.


Porto Alegre, Março 29, 2014.



terça-feira, 18 de março de 2014


Pequena Gigante




Nasce em noite de lua cheia,
Mais uma daquelas belas poesias,
Que marcam épocas, tempos e gerações.

Naturalmente veio ao mundo.
Elena pequena, gigante de ternura.
Flor libertária desde a concepção.

Fruto em águas correntes das minas gerais.
Parte de lençóis paulistanos.
Passando pelos mares das matriarcas baianas.

Segue o enredo da ânsia da vida.
Animal entregue.
Nos faz lembrar,
Do quão marcados estamos
                                 de instintos,
                                            famintos,
                                                    sedentos,
                                                           por vezes velados,
.                                                                          jamais extintos.       




Noite de Lua Cheia, Casa (Pública) de Parto Sapopemba, São Paulo, 16 de março de 2014, 19h53m.



terça-feira, 11 de março de 2014


                                         

Bloco de Samba de Hoje a Oito - DHJA8, Salvador, Bahia - Samba Enredo 2014
Tema: Recôncavo Baiano

“Exaltação ao Recôncavo”

Composição: Guilherme Salgado, Ênio Bernardes, Everton Marco, 
Rafael Rolim e Laura Castro.



De Hoje a Oit8 pede licença.
Pede sua bença para desfilar.
De Hoje pede licença.
Pede passagem, pro povo Tupynambá.

Coração da Bahia.
Terra rica em massapé.
Território de magia.
Do samba de roda e do maculelê.

Bom Jesus dos Pobres, Salinas e Maré (Sau-ba-ra)
Reduto dos Quilombolas.
Onde batem seus candomblés.

Suas mulheres africanas.
“Negro Fugido”.
Da “Boa Morte” Tia Hilária leva o samba.
Lá pro “Rio”.

Os seus engenhos de história.
Cana de açúcar no “Saveiro”.
No “Dois de Julho”, liberdade meu Brasil
“Viva o Povo Brasileiro”.

Reconcavô ôôô ôôô ôôô...
Reconcavô ôôô ôôô ôôô...

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014



"Dizem que os bons não se misturam. 
Eu não sou boa. 
Então, 
vou me misturar 
com gente pior do que eu." 



Diz Vóvó da Mangueira, fumando seu cahimbo,
 no alto dos seus noventa e tantos anos,
 no documentário-enredo de Guerra-Peixe, 
O Samba que Mora em Mim.